São Paulo – A duas regatas do fim da disputa da classe Laser, o iatista brasileiro Robert Scheidt está com 44 pontos perdidos, quatro a mais do que o líder, o britânico Ben Ainslie.
As últimas regatas devem ser realizadas nesta sexta-feira, dia 29, em Sydney (madrugada no Brasil).
O brasileiro é prudente, mas confia no ouro. "Com o descarte eu seria líder, mas ainda faltam essas duas provas e isso pode mudar. O bom mesmo foi não ter deixado o Bn Ainslie abrir vantagem. Agora é ver quem vai conseguir velejar melhor", comentou Scheidt.
"Acho que é muito difícil eu sair desse grupo dos quatro primeiros, mas essa diferença de 20, 30 pontos não é muita coisa ainda. Tenho quatro vitórias contra duas do Ainslie por enquanto, e isso conta como critério de desempate", observou o brasileiro.
Nesta quinta-feira, dia 28 de setembro, foram corridas a oitava e nona regatas do dia. Scheidt chegou em quinto na primeira prova do dia e venceu a segunda, enquanto seu principal rival finalizou em 11º e quinto, respectivamente.
"Estou feliz, porque a pressão agora está dos dois lados. Estou tranqüilo, não me cobro ao extremo, tenho que tomar várias decisões importantes em um curto espaço de tempo e, quanto mais relaxado eu estiver, melhor", acrescentou ele, que além da viseira e da roupa usadas em Atlanta, exibe a barba por fazer desde o primeiro dia de competições, mais uma de suas superstições.
Classe Star - Pegando carona no vento e torcendo contra as nada animadoras previsões do serviço de meteorologia dos Jogos, está o Star de Torben Grael e Marcelo Ferreira.
Nesta quinta-feira, Torben e Marcelo terminaram a única regata realizada na sétima posição. "Estou contente com o resultado, porque foi um dia difícil no mar, sem vento bom. Conseguimos chegar em sétimo, vindos de um 13º lugar e os barcos da Austrália e de Bermuda ficaram para trás. Manter a liderança num dia não muito bom foi importante", analisou Torben, que, ao lado do parceiro Marcelo Ferreira, continua na primeira colocação do campeonato da star.
Para o bom prosseguimento das regatas, é necessário que vente o suficiente na Baía de Ruschutters, em Sydney, fato que vem se tornando raro nos últimos dias.
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