Sydney - O tenista Gustavo Kuerten, o Guga, mostrou-se tranqüilo ao ser informado de que a Receita Federal irá fiscalizar suas contas e checar com seus patrocinadores o valor pago ao jogador no ano de 1999. Em Sydney, antes de embarcar para Hong Kong, onde vai disputar um torneio, Guga não parecia nem um pouco preocupado.
"Estou tranqüilo, pois sei que meus negócios estão nas mãos de gente de confiança", avisou o tenista. "Não tenho porque estar preocupado e, se querem investigar, não vejo qualquer problema."
Seu irmão, Rafael, responsável por boa parte dos negócios de Guga, já estava sabendo que a Receita Federal irá fazer uma fiscalização. Também revelou não ter nada a temer e, pelo peso e importância dos patrocinadores do tenista em 1999, não haveria mesmo motivo para preocupações. São empresas como a Pepsi, o Banco Real (que já não está mais com o jogador), Grendene, Head e Diadora.
Desde a conquista do título em Roland Garros, em 1997, Guga e Rafael sempre foram muito criteriosos nas assinaturas de contratos com patrocinadores. Procuraram acordos de vários anos e com empresas fortes, garantindo sempre uma boa parceria entre o jogador e seus patrocinadores.