Sydney - O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman defendeu neste domingo a mudança nos critérios para definição da classificação dos países no ranking olímpico. "Na verdade, não quero mudanças. Gostaria que houvesse um critério, porque do jeito que as coisas estão, cada um interpreta o ranking à sua maneira", diz ele.
Nuzman não concorda, por exemplo, que o Brasil - que conquistou 12 medalhas (nenhuma de ouro) tenha ficado em 52 lugar, atrás da Colômbia, que ganhou só uma (de ouro). Ficou atrás também da Croácia (um ouro e um bronze) ou ainda da Indonésia, que ganhou seis medalhas. "Eu não sei, mas alguma coisa precisa ser feita. Talvez alterar a pontuação para os esportes coletivos. Sei lá, um título no futebol valeria mais medalhas que esportes individuais", sugeriu.
Nuzman disse também que pretende "analisar com calma" a decisão adotada este ano de levar para Sydney o psiquiatra Roberto Shinyashiki. O especialista foi responsável pelo apoio psicológico e emocional dos atletas. "Foi uma experiência. Agora, vamos ver com calma se ela deve ou não ser repetida", disse ele. Shinyashiki não foi contratado pelo COB. Trabalhou como "voluntário", segundo explicou o presidente.