Santos - O presidente Marcelo Teixeira foi curto ao responder sobre a possível demissão do técnico Giba: "não penso nisso". E acrescentou: "hoje". Ele fazia seus comentários enquanto os torcedores se manifestava com gritos e fortes batidas na porta do vestiário. "É normal e todos queriam ver uma vitória do time", disse. Edmundo saiu na defesa do técnico: "ele não teve culpa alguma nesse jogo e se existe culpa, é nossa, dos jogadores".
O artilheiro comentou que não entende como o time deixou escapar a vitória: "jogando em casa, com um jogador a mais, devíamos ter procurado o quarto gol feito uma marcação em cima, mas ficamos lá atrás e a Ponte conseguiu o empate". Sobre o último gol do adversário, comentou que "é complicado tomar um gol olímpico aos 47 minutos do segundo tempo, que é uma coisa muito difícil de acontecer".
Giba defendeu a atuação do time, mas reclamou do gol de empate. "Temos criado oportunidades, podíamos ter saído com dois gols no primeiro tempo, mas infelizmente estamos sofrendo esses gols por falhas individuais". Perguntado sobre se havia ficado tranqüilo com a declaração do presidente Marcelo Teixeira, disse: "não sei quem falou que eu ia sair, isso faz parte do show".
Para ele, dirigir o Santos "é como estar num vulcão", referindo-se à pressão dos torcedores e atribuindo isso ao longo tempo em que o time não consegue um título importante.