Rio - A perda do mando de campo que obrigou o Remo a enfrentar o Figueirense no próximo sábado no Mangueirão, e não no Baenão como é de costume, foi encarada com naturalidade pelos jogadores remistas. Para eles, o Mangueirão não tem nada de neutro e a torcida vai incentivar o tempo todo, ajudando o time a conquistar uma vitória na estréia na segunda fase do Módulo Amarelo da Copa joão Havelange.
"Nos jogos realizados no Mangueirão, a torcida do Remo faz o mesmo barulho do Baenão", afirmou o zagueiro Ariomar, capitão da equipe.
Para este jogo, o técnico Paulo Bonamigo optou pela tática do mistério e se nega a dar qualquer informação sobre o time.
"Claro que deve acontecer algumas mudanças no posicionamento da equipe, mas não sou eu quem vai ficar entregando o ouro ao bandido", afirmou Bonamigo. Mas pelo bom estado do gramado do Mangueirão, a tendência é ele optar por jogadores mais técnicos no meio de campo, para facilitar o toque de bola da equipe.
"As condições do campo devem favorecer um bom toque de bola das equipes. Isso não aconteceria no Baenão, que está com uma gramado ruim", afirmou Bonamigo.
O atacante Robinho, artilheiro do time na competição com oito gols, continua sendo dúvida para sábado. Ele se submeteu a uma cirurgia dentária e está de repouso. Caso não jogue, a tendência é que Maracanã seja o seu substituto.