São Paulo - Na composição da nova estrutura da seleção brasileira, Ricardo Teixeira deve recriar o "diretor de seleções". Falcão é um dos candidatos mais fortes.
O último a ocupar o cargo foi o corretor Jorge Salgado, amigo do presidente da CBF, na Copa de 90, na Itália. Salgado também tem boas chances de reassumir o departamento que estava extinto há quase dez anos.
Falcão tem o perfil que Teixeira quer para assumir como diretor. Quando deixou a seleção brasileira em 1991, depois de quase um ano no comando do time, o ex-jogador da Roma elaborou um projeto de formação de novos jogadores e entregou a Ricardo Teixeira.
Na época, o projeto foi arquivado, mas pode se reativado. O plano de Falcão era manter núcelos da seleção brasileira em todas as regiões do Brasil. Técnicos, olheiros e preparadores físicos seriam nomeados pela CBF para fazer um "garimpo" em busca de jovens jogadores com talento para servir à seleção, desde as categorias de base até a principal.
Falcão ainda não rasgou esse projeto e, se for nomeado, tem como prioridade reativar o programa. O cargo não lhe confere tantos poderes para ditar os rumos da seleção. Falcão seria um bom alicerce de Antônio Lopes na estrutura que Ricardo Teixeira está montando.