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Romário pede recálculo do Imposto de Renda
Terça-feira, 17 Outubro de 2000, 22h05
Atualizada: Terça-feira, 17 Outubro de 2000, 22h06

Rio de Janeiro - A defesa de Romário entrou com um recurso administrativo na Receita Federal para que seja revisto o cálculo divulgado pelo órgão do governo federal, segundo o qual o artilheiro do Vasco e da seleção deve pouco mais de R$ 1 milhão ao Fisco. Por causa desse documento, o Ministério Público Federal (MPF) requisitou à Justiça a abertura de uma ação penal contra o jogador e a eventual quebra de seu sigilo bancário.

Até o início da noite de hoje, a juíza Valéria Caldi Magalhães, da 8ª Vara Federal Criminal, ainda não havia divulgado o seu parecer. Se ela recusar a denúncia, o caso será enviado ao Tribunal Regional Federal (TRF), para a análise final dos desembargadores. De acordo com a Receita e o MPF, Romário sonegou a quantia entre 1993 e 1994, quando atuava pelo Barcelona, da Espanha.

Em seu depoimento à Delegacia Fazendária, o jogador alegou que a responsabilidade por seus negócios no Brasil era de seu pai, Edevair Faria de Souza, que hoje não quis comentar o assunto.

Para o MPF, no entanto, as obrigações com o Fisco não podem ser transferidas e, por isso, Romário é quem deve assumir as dívidas com a Receita. Ao ser informado de que o MPF estaria agindo no sentido de incriminá-lo por causa da sonegação, Romário primeiro disse que desconhecia o teor da denúncia. Depois, que sempre cumpriu com suas obrigações tributárias e não devia nada.

Seus argumentos foram rechaçados pelo MPF. De acordo com um dos procuradores da República que estudaram o caso, Romário sempre soube do inquérito aberto pela Polícia Federal em 1996, para apurar o "drible" no Fisco, "tanto que depôs à PF".

O MPF aguarda a resposta da juíza e ou do TRF. Se houver a negativa de ambos para a instauração da ação penal, o MPF continuará procedendo as investigações para provar que Romário cometeu sonegação fiscal e ainda apurar suposto crime de lavagem de dinheiro por parte do atacante. Para o Ministério Público, a ação penal serviria para agilizar uma devassa nas contas de Romário.

Agência Estado


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