Sepang (Malásia) - O piloto alemão Michael Schumacher, campeão da temporada 2000 por antecipação, passou uma semana em uma ilha da Tailândia, junto da esposa, Corinna, depois das comemorações pela conquista do Mundial, no Japão. "Precisei de uns três dias para me recuperar da festa." Havia muitos anos que ele não se desligava de tudo de forma tão radical.
"Corinna estranhou não me ver treinar três ou quatro horas por dia e deitar à tarde para descansar; li dois livros." Ele não se interessou nem mesmo em saber das notícias da Fórmula 1. "A única falta que sentimos foi das crianças." Michael e Corinna têm uma menina, Ginna Maria, e um menino, Michael Schumacher II, que ficaram em Vufflens-le-Chateau, próximo a Genebra, na Suíça.
Hoje, em Sepang, na Malásia - local do último GP da temporada - Rubens Barrichello comentou que aprendeu muito com o companheiro Michael Schumacher, assim como acredita ter passado algum conhecimento a ele. "Meu objetivo este ano era ser o mais difícil companheiro de equipe que Michael já teve e acho que consegui. Se o campeonato deste ano começasse hoje e se eu tivesse a experiência que adquiri ao longo das 16 provas realizadas, meus resultados seriam bem diferentes." Rubinho ouviu de Schumacher que antes de pensar em ajudá-lo a vencer o GP da Malásia, será preciso garantir o Mundial de Construtores para a Ferrari. "Depende da nossa colocação na corrida". disse Schumacher.
Para Jean Todt, diretor esportivo da Ferrari, a equipe não pode desconcentrar-se para não perder o título de construtores. "Reconheço que falta pouco, mas em Indianapolis conseguimos 16 pontos enquanto nossos adversários (McLaren) apenas dois." Se esse resultado se repetir na Malásia, mas com a Ferrari somando apenas dois pontos e a McLaren 16, o campeonato ficará com a escuderia de Mika Hakkinen e David Coulthard. A Ferrari tem 156 pontos diante de 143 da McLaren.