Belo Horizonte - Em Belo Horizonte desde domingo, para rever familiares e conversar com patrocinadores, o piloto mineiro Bruno Junqueira, campeão da F-3000 Internacional, viaja nesta quarta-feira para acertar os últimos detalhes de seu contrato com a equipe para a qual correrá em 2001. O destino? Um mistério que Junqueira pretende guardar até a próxima semana, quando deverá ser anunciado o seu futuro no automobilismo.
“Estou na parte final das negociações. A definição da equipe foi feita há muito tempo, mas passar isso para o papel leva tempo, pois cada parte quer mudar uma coisa, além de ter que ir lá para assinar", observa o piloto, que contratou um grupo de advogados ingleses para negociar seu contrato. Se tudo der certo, Bruno Junqueira deseja voltar a Belo Horizonte, na próxima semana, para comunicar o nome de sua equipe.
Com as equipes da Fórmula 1 já praticamente definidas, restando apenas uma vaga na Prost e outra na Toyota, que entrará para a principal categoria do automobolismo em 2002, o destino de Bruno Junqueira provavelmente será a Fórmula Indy. As especulações dão conta de que o piloto deverá ser o substituto, na Ganassi, do colombiano Juan Montoya, que será companheiro de Ralf Schumacher na Williams.
Sobre a possibilidade de dirigir um carro de ponta, Junqueira apenas diz que se trata de “uma boa equipe". No final de semana, o piloto esteve em São Paulo para participar de um salão de automóveis, a pedido de um dos seus patrocinadores. Pilotar agora só em dezembro, quando fará testes no novo carro da Williams, provavelmente num circuito espanhol ou português. “Novembro é o mês de descanso na F-1".
Bruno Junqueira realizou, no início do mês, 12 dias de testes, em circuitos da Inglaterra, Portugal, Espanha e França. “Dei muitas voltas para testar, principalmente, o motor da BMW. Ele funcionou certinho. Não é nada revolucionário, mas é muito bom. A Williams deverá andar muito bem na próxima temporada", afirma Junqueira, que, devido aos testes na Williams, não assistiu aos últimos GPs da Fórmula Indy.