Rio - O bate-boca entre os dirigentes do futebol da Guatemala e da Costa Rica vem esquentando o clima para a partida do próximo dia 15 de novembro, na Guatemala, na decisão por uma vaga na próxima fase das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2002.
A confusão começou quando dirigentes da Federação de Futebol da Costa Rica entraram com uma ação na Fifa, acusando os dirigentes guatemaltecas de criarem um clima "bélico e guerreirista" para a partida. Em resposta à atitude dos costarriquenhos, o presidente da Comissão de Seleções da Guatemala, Roberto Arzú, afirmou que proibirá a entrada dos "inimigos" no estádio.
"O que está se dizendo é falso. Em nenhum momento minhas declarações saíram do campo desportivo. Minha intenção era somente promover um ambiente de festa. O problema é que alguns dirigentes costarriquenhos que dominam o futebol da América Central não gostaram do modo como estamos tratando a partida", declarou Arzú ao jornal "Siglo Veintiuno", sem divulgar os nomes dos acusados.
Para garantir a vaga no hexagonal final que classificará as três seleções para o Mundial de 2002, a Guatemala precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. A Costa Rica, dirigida pelo brasileiro Gilson Nunes, lidera o grupo com 10 pontos ganhos, seguida dos Estados Unidos, com oito; Guatemala, com sete; e Barbados, com três.