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Oposição prepara o bote contra poderosos do judô
Quarta-feira, 25 Outubro de 2000, 01h41
Atualizada: Quinta-feira, 26 Outubro de 2000, 03h46

São Paulo - Uma corrente de oposição, comandada por Paulo Wanderley, do Espírito Santo, e que tem o apoio de duas federações importantes, São Paulo e Rio, promete derrubar Joaquim Mamede Jr. e família do comando da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), na eleição de março de 2001.

Tudo ainda depende das 26 federações. Lançada no Rio, a oposição tem o apoio de 12 federações - precisa de mais dois votos. A chapa presidida por Paulo Wanderley Teixeira, de 50 anos, foi indicada em uma reunião com a presença de 14 federações, mas ele acha que o apoio pode chegar a 18 votos. A oposição nasceu em abril, com um manifesto de descontentamento enviado aos Mamedes, presidente e superintendente.

"O objetivo principal é a mudança, queremos uma CBJ moderna, profissional e compartilhada com atletas, professores, árbitros, dirigentes, com toda a comunidade do judô", disse Paulo Wanderley. A proposta da oposição será veiculada em dezembro, depois que os integrantes da chapa conseguirem ouvir as pessoas envolvidas no processo.

Alguns votos à oposição poderá obter. A própria comunidade do judô poderá pressionar as federações. O judoca Aurélio Miguel, por exemplo, vai cobrar da oposição um programa que coloque a modalidade no caminho do desenvolvimento, como o judô da França. "Eles podem iniciar propondo mudanças no Estatuto da CBJ, no sistema eleitoral, para que os atletas possam votar."

Outros votos, no entanto, dificilmente os opositores dos Mamede vão conseguir, como o do presidente da Federação de Pernambuco, Luiz Motta da Silveira, que é compadre de Mamede-pai - o superintendente da CBJ batizou o filho do dirigente nordestino. O voto do presidente da Federação do Mato Grosso, Pedro Shinohara, terá de ser negociado.

Shinohara foi o dirigente que fez o judoca Henrique Guimarães perder o horário de uma luta em uma viagem a Hungria. Deve estar agradecido a Mamede pela viagem. Mamede Jr. está na Tunísia, para o Mundial Jr. (a CBJ cobrou de cada atleta US$ 2.700,00 pela viagem de seis dias - um pacote para o local custa US$ 1.700,00, segundo anúncios de agências). Mamede-pai foi procurado diversas vezes pela reportagem. Não foi encontrado.

O Estado de S. Paulo


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