São Paulo - A seleção brasileira de futsal desembarca em Aracaju na tarde desta sexta-feira para continuar seus preparativos rumo ao Campeonato Mundial na Guatemala, que será disputado entre os dias 18 de novembro e 3 de dezembro.
Dando prosseguimento a este trabalho, o Brasil terá mais um teste no domingo: a seleção enfrentará no Desafio Internacional a Costa Rica – que também estará no Mundial -, às 10 horas, no ginásio Constâncio Vieira –a TV Globo transmite a partida ao vivo para todo o país.
O Brasil ainda tinha programado para a noite desta quinta-feira, às 22 horas, seu segundo amistoso diante da seleção Potiguar, no ginásio Machadão, em Natal. Na noite da última quarta-feira, a equipe brasileira goleou o selecionado de Mossoró por 9 a 1, na quadra do Sesc, em Mossoró (RN). Os gols da vitória foram marcados por Vander Carioca (2), Manoel Tobias, Schumacher, André, Falcão, Fininho, Índio e Anderson. Walmir descontou para o selecionado do Rio Grande do Norte.
Desde o início da preparação da seleção há quase duas semanas em Fortaleza, o técnico do Brasil Vander Iacovino vem dando ênfase ao desenvolvimento do trabalho de marcação. O treinador sempre afirma em suas entrevistas que está sempre aprimorando esta característica com os jogadores, principalmente, na parte de marcação de retorno.
A diferença entre a regra internacional e a brasileira obrigou o treinador a ter prioridade sobre este trabalho. De acordo com a Fifa existem duas formas do goleiro "atravessar" a bola (quando a bola ultrapassa a linha divisória e toca a quadra adversária): caso o goleiro realize uma defesa ou receba a bola, legalmente, de um companheiro e também na cobrança de tiro do meta. Na regra nacional, neste último caso, para que haja seqüência normal é necessário que a bola toque o piso na meia quadra do goleiro executante ou em qualquer atleta dentro de sua quadra.
"As regras evoluíram e nós temos de caminhar junto com todas elas. Tenho enfocado muito a importância deste retorno com rapidez para a nossa quadra e com o posicionamento e o deslocamento do adversário. Esta é uma arma que tem sido muito usada pelos nossos rivais e temos de ter mais cuidado ainda, pois em quadras oficiais (20m x 40m), as quais jogaremos no Mundial, a dificuldade na volta é ainda maior. Apesar disso, nós também estamos nos adaptando para podermos usá-las", disse Iacovino.