Florianópolis - O presidente do Marcílio Dias, Admar Rosa, ainda não confirmou a presença do clube na Copa Sul-Minas, que começará em janeiro do próximo ano. Apesar de ter conquistado a vaga no campo, com o vice-campeonato estadual, o dirigente diz que sua equipe só disputa a competição se contar com a ajuda de empresários da região.
A justificativa de Admar é a de que para participar de uma competição regional, o Marcílio Dias tem que formar um time competitivo, coisa que não tem no momento.
"Não pretendo montar um time para ser massacrado pelos grandes clubes do futebol brasileiro, apenas para dizer que participei da competição. Por isso é muito importante a participação do empresariado da região", disse.
Atualmente, o elenco do Marcílio Dias conta com poucos jogadores. Desde que terminou sua participação no Módulo Amarelo da Copa João Havelange, o clube catarinense já emprestou 12 jogadores para as equipes que disputam uma seletiva para o Campeonato Estadual.
Outra cobrança de Admar é feita para a administração pública. Ele exige uma reforma no estádio Hercílio Luz. O estádio está precisando recuperar parte dos alambrados, melhorar os vestiários e ampliar a arquibancada.
Admar também quer evitar que o Marcílio Dias acumule mais dívidas com a Copa Sul-Minas. O clube saiu da Copa João Havelange com uma dívida de R$ 125 mil.
Caso o Marcílio Dias não participe da competição, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) deverá indicar o Figueirense como seu segundo representante. O time de Florianópolis foi o terceiro colocado no Campeonato Estadual. O primeiro representante da FCF na Copa Sul-Minas é o Joinville, campeão estadual.