Salvador - O zagueiro Marcone voltou de Belo Horizonte sentindo bastante a coxa esquerda, constituindo-se na única baixa do Vitória no jogo de sábado, em que o rubro-negro se reabilitou na Copa João Havelange e venceu o América Mineiro por 3 a 2. Nesta segunda, ele será submetido a uma ultra-sonografia no local na clínica do radiologista Sérgio Bitencourt.
Só a partir do resultado do exame é que o departamento médico do Vitória terá o diagnóstico sobre a contusão.
"Marcone sentiu a coxa esquerda no segundo tempo e suportou as dores até o final do jogo e só acusou a contusão quando estava fazendo o antidoping. Vamos torcer para que não seja nada de grave e ele possa estar presente tranqüilamente na partida de sábado, contra o Atlético-PR", comentou o médico Jomar Souza.
Durante a noite anterior, ainda em Belo Horizonte, Marcone colocou uma bolsa de gelo no local e, depois da chegada da delegação, deu continuidade ao tratamento. O zagueiro reconheceu que o Vitória fraquejou depois de fazer 3 a 0 e, por pouco, não cedeu o empate nos minutos finais da partida no Mineirão. "Complicamos um jogo que, aparentemente, era fácil e cedemos. O importante é que conseguimos os três pontos, que foram importantíssimos", disse Marcone.
Nenhum outro jogador se queixou ao médico que acompanhou a delegação, Jomar Souza. O lateral-esquerdo Leílton, substituído no segundo tempo pelo antigo titular da posição, Leandro, declarou no desembarque da delegação que não suportou continuar em campo porque começou a sentir dores na coluna e achou melhor pedir para sair. "Também cansei um pouco, porque não estava com uma seqüência de jogos e senti, conseqüentemente, a falta de ritmo. O importante foi que Leandro entrou e o Vitória continuou com a mesma pegada", observou Leílton.