São Paulo - O ex-técnico da Ponte Preta, Estevan Soares, que orientou o jogador Mineiro em todo o campeonato paulista na última Copa do Brasil, disse nesta segunda-feira à tarde que a convocação do jogador da Ponte para a seleção brasileira “foi um prêmio”.
Estevan lembra que conheceu Mineiro ainda na época do Guarani, mas que foi na Ponte que avaliou melhor o potencial técnico do jogador. “Ele foi um grandes jogadores que tive na Ponte. É um rapaz que tem boa formação e boa cabeça. Mas já o conhecia dos tempos de Guarani. O Mineiro só não ficou no Brinco na época porque o Guarani não tinha dinheiro para comprar o passe que era do Rio Branco e custava, me parece, US$ 800 mil”.
Estevan Soares lembra que Mineiro começou a carreira como meia e que nunca, a rigor, foi um volante de contenção: “Não se pode pensar que o Mineiro vai marcar como Mauro Silva, Sampaio ou qualquer outro que tenha característica de primeiro volante. Ocasialmente, ele pode até jogar, mas produz melhor como segundo volante no meio campo, até mesmo por causa do biotipo porque é baixo e magro”, analisa o ex-treinador da Ponte. Estevan lembra que o ponto forte de Mineiro “é a força e velocidade”. E acrescenta que Mineiro é técnico, não erra os passes e arranca para o ataque com uma velocidade incrível. “Pra mim trata-se realmente da grande revelação do futebol brasileiro no momento”, aposta Estevan, ainda acrescentando que outra característica marcante do jogador da Ponte “é a regularidade. Ele joga sempre de um mesmo jeito. E muito bem”.