Campinas - A Polícia Civil abriu inquérito para apurar os responsáveis pela agressão ao garçom Márcio Alves, do Guarani, logo depois do clássico desta quinta-feira com a Ponte Preta, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas. Os principais suspeitos são um segurança e o vice-presidente da Ponte, Marco Antônio Erbelin.
O dirigente nega que ele tenha iniciado o tumulto. Erbelin disse que a confusão foi iniciada por um torcedor bugrino. "Era bater ou apanhar" garantiu. A polícia militar também vai abrir sindicância interna, pois existe a suspeita que segurança - o nome não foi divulgado - seria policial militar a paisana que acompanhava a delegação da Ponte.
O comandante da 35ª Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM-I), tenente-coronel Lucio Ricardo de Oliveira, pediu a fita de vídeo à emissora de televisão EPTV, retransmissora da Rede Globo, que registrou toda a briga. As imagens mostram o segurança e o dirigente batendo no garçom.
Márcio Alves permanece internado no Hospital Albert Sabin. O seu está de saúde é estável, não corre risco de vida e deverá ficar em observação até sábado. Alves, que trabalho na cozinha do Guarani, é tido pelos companheiros e pelos jogadores como uma pessoa de comportamento calmo e tranqüilo.