Belém - O técnico do Remo, Paulo Bonamigo, e seus jogadores reconheceram na reapresentação do elenco, nesta segunda-feira, que o time do Paraná Clube foi superior na partida deste domingo, que terminou com a vitória da equipe paranaense por 2 a 1. Com o resultado, o time remista vai disputar a última vaga na segunda fase da Copa João Havelange contra o perdedor do confronto entre São Caetano e Paysandu, marcado para esta segunda-feira à noite.
Para Bonamigo, o desempenho de alguns de seus comandados foi decisivo para a derrota remista. Ele não culpou nenhum jogador em especial, preferindo responsabilizar todo o time. Mesmo assim, o treinador destacou a má atuação do meia Maracanã.
“O Maracanã estava encarregado de fazer a puxada dos nossos contra-ataques. Mas ele não conseguiu executar bem esta função”, afirmou o técnico.
Bonamigo disse que a equipe paraense se comportou mal no primeiro tempo, só conseguindo equilibrar o jogo na segunda etapa. Os jogadores concordaram com o treinador e lamentaram o resultado.
O tumultuado início de competição do clube também foi lembrado. Os jogadores começaram a disputar o torneio com os salários atrasados e chegaram a ensaiar uma greve, impedida por Bonamigo. O zagueiro Ariomar também responsabilizou a diretoria pela derrota para o Paraná Clube.
“Se o time tivesse tido o apoio que teve nesta reta final, com certeza, as coisas estariam muito melhores. Mesmo com a derrota, nem tudo está perdido, pois ainda podemos lutar pela terceira vaga”, afirmou Ariomar.
A atuação do árbitro Jamir Carlos Garcez também foi muito criticada pelos jogadores remistas. Eles alegaram que Garcez deixou de marcar dois pênaltis a favor do time paraense. O primeiro teria acontecido no primeiro tempo, quando o atacante Alexandre chocou-se com o zagueiro do Paraná dentro da área. O segundo pênalti teria acontecido no segundo tempo, quando os remistas reclamaram que o zagueiro Ageu cortou com a mão um chute de Robinho.