Belo Horizonte - Nas finais da Copa do Brasil contra o São Paulo, o atacante Geovanni, autor do gol do título na vitória por 2 a 1, fez a diferença. Agora, ele volta a subir de produção, na reta final da Copa Mercosul e do Módulo Azul da Copa João Havelange, com seus gols decisivos, como aconteceu contra o Corinthians. Geovanni contribuiu para a vitória sobre o adversário, por 3 a 1, que garantiu a liderança na competição nacional.
Hoje, contra o Palmeiras, na decisão da vaga às semifinais da Copa Mercosul, atacante promete manter o astral e também a pontaria. Ele deixou sua marca de artilheiro nos jogos contra Portuguesa e Corinthians (Copa João Havelange) e Palmeiras (Mercosul) e tem a média de um gol por partida.
“A média tem sido boa nesses últimos jogos. Marquei gols e também contribui com meus companheiros na luta pelas vitórias. Agora, temos que pensar em como vencer o Palmeiras, que é um adversário perigoso. O Palmeiras marca muito forte e, com isso, dificulta muito a criação de jogadas", ressalta.
Depois dos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, Geovanni passou por uma fase irregular, alternando boas e más atuações. Mas agora está recuperando a boa forma técnica e, com isso, passa a ter papel importante no esquema tático do técnico Luiz Felipe Scolari.
Além da boa pontaria, com os pés, o “baixinho" Geovanni mostra outra faceta: a de cabeceador. Nos jogos contra o Corinthians e a Portuguesa, em meio aos “gigantes" adversários, ele levou a melhor por cima. “Acho que o mais importante na área é o posicionamento. E é o que procuro fazer durante os jogos. Por isso, acho que o tamanho, nessa hora, não é tão importante. Enquanto os zagueiros se preocupam em marcar os jogadores mais altos do Cruzeiro, como Oséas, Fábio Júnior e Cléber, a gente, que é mais baixo, fica livre e aproveita", explica o atacante, de 1,70m de altura. Ele também marcou, de cabeça, nos jogos contra São Paulo e Santa Cruz, válidos pela João Havelange.