Rio - O corte da seleção poderia fazer mal a qualquer outro jogador, não a Romário. Segundo ele, os quatro atacantes que estarão à disposição do técnico Emerson Leão hoje, para o jogo contra a Colômbia, apenas disputarão um espaço para jogar ao seu lado mais tarde.
“Eles terão que brigar entre si para ver quem será meu parceiro no ataque da seleção”, disse o Baixinho.
Romário lamenta não estar justamente na primeira partida da seleção sob o comando de Leão. Vestir a amarelinha, agora, só será possível no ano que vem, já que o jogo de hoje é o último das Eliminatórias agendado para o ano 2000.
“Tinha muito a ganhar se estivesse lá, mas nada a perder não estando”, disse o Baixinho, que voltou a afirmar que ficou bem impressionado com o bom clima da seleção.
Palavras de quem é artilheiro isolado das Eliminatórias, com sete gols em apenas dois jogos.
Questionado sobre a vantagem conquistada por Dill na artilharia da Copa João Havelange (o atacante do Goiás tem 19, contra 14 do Baixinho), Romário foi, até certo ponto, diplomático: “Cinco gols de vantagem é um fato considerável, mas o campeonato não terminou ainda”, falou.