São Paulo - Com duas equipes a menos do que no início da temporada passada e com um maior equilíbrio de forças, as Superligas Masculina e Feminina de Vôlei, principais competições nacionais do esporte, foram lançadas nesta sexta-feira em São Paulo.
O torneio masculino, que reúne 13 times, começa no dia 26, com o jogo entre Telemig Celular/Minas, o atual campeão, e o Bunge/Barão, em Belo Horizonte. A competição feminina, com dez equipes, será aberta no dia 2, em Curitiba, com a partida entre o campeão Rexona e o Blue Life/Pinheiros.
A novidade no torneio masculino é o time da Uneb, de Brasília, que entrou na vaga deixada pelo São Paulo. Já o Maringá, que abandonou a Superliga 1999/2000 por problemas financeiros, não teve substituto.
Na competição feminina, o Vasco, do Rio, e o Tênis/Oscar, de São José dos Campos, substituem o Fox/Cascavel e a Recreativa de Ribeirão Preto. O Grêmio Londrina, pré-inscrito no torneio, acabou ficando fora.
Apesar da diminuição do número de participantes, a Superliga deve ganhar em equilíbrio. O gerente de vôlei do Banespa, José Montanaro, por exemplo, acredita que seis equipes têm condições de lutar pelo título masculino: Telemig/Minas, Vasco/Três Corações, Unisul, Ulbra, Zip.Net/Suzano e Banespa. "As forças estão mais divididas este ano", comenta o ex-jogador. "Muitas vitórias serão decididas nos detalhes."
No feminino, a atacante Márcia Fu, do Vasco, acredita que cinco dos dez participantes têm possibilidades de conquistar o título: Rexona, BCN/Osasco, MRV/Minas, Flamengo e Vasco. "Vai ser muito bom ter vários jogos disputados durante todo o torneio", avalia a jogadora. "O equilíbrio faz a gente buscar a superação."
O sistema de disputa da competição voltou a ser o antigo. Depois dos jogos de ida e volta da fase de classificação, os times vão disputar playoffs envolvendo os oito mais bem classificados.
Punição - Para a realização da festa desta sexta-feira, a Confederação Brasileira (CBV) convocou um atleta de cada equipe e convidou outros integrantes dos times para a apresentação. De acordo com nota oficial da entidade, enviada a todos os clubes, os atletas convocados que não comparecessem seriam multados em R$ 10 mil e suspensos da Superliga por cinco jogos.
"Esta regra existe há quatro anos e faz parte de nosso princípio de organização", admite o diretor de competições da CBV, Antônio Feitosa. "Os convocados são realmente obrigados a comparecer ao evento", prossegue. "As punições são comuns e o maior exemplo é a NBA (liga de basquete norte-americana), em que as multas são astronômicas."