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Santos abre terça a operação desmanche
Segunda-feira, 20 Novembro de 2000, 18h52

Santos - A segunda-feira foi um dia de silêncio e muita especulação na Vila Belmiro. Com os jogadores de folga, nem um diretor apareceu para falar sobre o futuro do Santos, que mesmo após derrotar o Botafogo por 4 a 1, domingo, na Vila Belmiro, despediu-se da Copa João Havelange, sem chances de disputar o tão sonhado título, que há 16 anos vem sendo aguardado pela torcida.

Sem a palavra oficial da diretoria, os boatos corriam soltos pelos corredores do clube. Pela manhã, havia quem garantisse que até o final da tarde todos os diretores do time estariam colocando seus cargos à disposição do presidente Marcelo Teixeira, que não foi localizado para confirmar ou desmentir a informação.

A única certeza é que a partir desta terça-feira começa o desmanche da milionária equipe. Quem entra ou quem sai ainda é uma incógnita para muita gente. O clube investiu cerca de R$ 30 milhões na montagem do time, tendo de bancar uma folha de pagamento de R$ 3,5 milhões mensais e, nem de longe imaginava chegar a esse desfecho, de ficar fora de uma competição importante, equivalente ao Campeonato Brasileiro.

No final da partida de domingo, o atacante Edmundo sintetizava esse sentimento: "estou satisfeito por ter sido muito bem recebido pelo clube, mas ao mesmo tempo triste, por deixar de forma precoce essa competição, principalmente eu que estou acostumado a disputar títulos". E, como quem acredita na sua permanência na Vila Belmiro, Edmundo tratava de falar das necessidades do time, "que precisa de um zagueiro, um lateral-direito e de um bom meio de campo".

Como já vinha manifestando na semana passada, o atacante não esconde de ninguém que pretende continuar no Santos para disputar o Campeonato Paulista do ano que vem. "Acredito no projeto da diretoria e nas chances da equipe ganhar o Paulista, porque da minha parte não vim aqui para passear", disse.

Sem espaço no Vasco da Gama, seu time de origem, onde o atacante Romário continua dando as cartas, Edmundo sequer admite falar de seu retorno ao futebol carioca. Resta saber se a diretoria está disposta a investir na permanência do jogador, emprestado inicialmente por seis meses ao time, com a ajuda da Federação Paulista de Futebol, que adiantou R$ 1 milhão ao Santos para a negociação. Seu salário também é dos mais altos do time: entre R$ 350 mil e R$ 400 mil. Edmundo participou de 21 jogos nos últimos quatro meses, tornando-se o artilheiro da equipe, com 13 gols.

Agência Estado


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