Brasília - Segundo o cronograma aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, o ex-técnico da seleção brasileira Wanderley Luxemburgo já tem data marcada para depor na CPI instalada para apurar supostas irregularidades no contrato da Nike com a CBF.
O treinador estará frente aos deputados no dia 13 de dezembro, um dia depois do depoimento de Pelé, que vai se apresentar à CPI com seu sócio Hélio Viana. No dia 14, será a vez de algum representante da Nike - ainda a ser escolhido - comparecer à Câmara. Nesta mesma data, vão depor Eduardo Farah e Onaireves Moura, presidentes das federações de futebol de São Paulo e do Paraná, respectivamente.
Depois do técnico Zagallo, outros dois integrantes da comissão brasileira na Copa do Mundo de 1998 serão ouvidos, ambos no dia 30 de novembro: o supervisor Américo Faria e o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, na época presidente da delegação.
Outro assunto abordado pela CPI da Câmara será a venda de jovens jogadores e a condição de quase escravidão que eles enfrentam na Europa, principalmente no Bélgica.
Para falar sobre esta situação, foram convocados para o dia 28 deste mês o presidente do Moto Clube, Jandir de Castro, autor da denúncia, o ex-dirigente do clube Antônio José Cassas de Lima, e os jornalistas Leandro Quesada e Jaéfi Carvalho, que fizeram uma reportagem sobre a escravidão dos brasileiros na Europa.