por Júlio César Barros
São Paulo – A tenista carioca Joana Cortez está pessimista com relação ao futuro do tênis nacional.
Para ela, se empresas não apareceram com apoio e dinheiro, o país não vai ver novos tenistas como Gustavo Kuerten, o Guga. “O Guga foi uma obra do acaso. Apareceu mais por méritos dele e do Larri (Passos, técnico) que por qualquer outra coisa. Ele não teve apoio”, afirmou Joana. “Se isto não mudar, outro Guga pode não aparecer e o país acabar ficando órfão de revelações”, completou a tenista carioca.
Cortez deu a entrevista depois de jogar ao lado da suíça Martina Hingis contra Anna Kournikova e Miriam D’Agostini, partida que venceram por 2 sets a 0.
“Realmente dá para aprender muito jogando ao lado da Martina. Durante o jogo, nem precisei fazer muita coisa. É muito fácil jogar ao lado dela. Ela deu conta do recado”, afirmou. “No começo, estava nervosa mas ela me tranquilizou e ainda me deu algumas dicas”, completou Cortez.