Diretoria do Cruzeiro lava as mãos na polêmica entre Felipão e torcida
Segunda-feira, 27 Novembro de 2000, 20h38
Belo Horizonte - A diretoria do Cruzeiro lavou as mãos e fechou os olhos para a polêmica criada pelo técnico Luiz Felipe Scolari com a torcida cruzeirense. No domingo, no Mineirão, a torcida vaiou o Cruzeiro no empate de 1 a 1 com o Malutrom, como forma de protesto pelo futebol preguiçoso apresentado pela equipe. Luiz Felipe não gostou das vaias e criticou o comportamento da torcida:
“Se a torcida estiver insatisfeita com o meu trabalho, nem precisa vir ao Mineirão. É melhor ficar em casa dormindo ou comendo pipoca. Ou então, podem procurar o Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, e pedir pela minha saÃda. Não tem problema. Tem 300 times querendo me contratar”, alfinetou o treinador.
A declaração de Luiz Felipe deixou a torcida cruzeirense revoltada. Vários torcedores enviaram faxes e e-mails à programas esportivos de emissoras de TV e rádio de Belo Horizonte, protestando contra a postura do técnico.
Procurado para falar sobre o assunto, o vice-presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella, preferiu colocar panos quentes na polêmica: “A torcida se excedeu no Mineirão. O Cruzeiro já estava com a vaga na mão e os jogadores não precisavam se matar em campo. O negócio era se poupar para os confrontos contra o Inter”, defendeu Perrella.
Sobre a declaração de Luiz Felipe, Perrella também foi ameno no discurso: “O Felipão tem um grande coração. Ele é sincero e fala o que está sentindo”, disse Perrella, deixando claro que o treinador não levará um puxão de orelhas pelas bobagens que falou.
L!Sportpress
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