São Paulo – O gerente de futebol do Palmeiras, Américo Faria, que era integrante da comissão técnica da seleção brasileira na Copa do Mundo da França, saiu em defesa do técnico Zagallo em entrevista concedida nesta quarta-feira na estréia do Esportes Show, a mesa-redonda da Internet brasileira e disse que vai sustentar essa versão no depoimento que dará na CPI da Nike.

Zagallo disse em depoimento na CPI, que é realizada pela Câmara Federal, que só soube da convulsão que afetou o atacante Ronaldo horas antes da partida que decidiria o Mundial de 98 contra a França três horas depois do incidente. Porém, em depoimentos realizados na seqüência, tanto o médico Lídio Toledo quando o jogador Edmundo negaram a versão do técnico dizendo que ele ficou sabendo da crise poucos minutos após o ataque.

“A melhor pessoa que poderia responder isso era o Zagallo. Mas isso não tem importância. O local onde a seleção estava tinha três blocos. Eu não estava no bloco dos jogadores. Fica difícil determinar o momento em que cada um tomou conhecimento do problema com o Ronaldo. Logo após o lanche, que estava marcado para 17h, toda a comissão técnica se reuniu e houve a abordagem do problema. O problema do Ronaldo foi por volta de duas e pouco. Ele teve o problema e, após, adormeceu. Quando tomei conhecimento fui ao doutor Lídio e perguntei qual seria o procedimento. Ele falou que a única coisa a fazer era aguardar. Foi o que fizemos”, afirmou Faria.

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