São Paulo - Embora tenha apostado neste ano em Oswaldo Alvarez, que não tinha comandado ainda uma grande equipe do eixo Rio-São Paulo, o Corinthians quer encerrar um ciclo de treinadores, que estariam se repetindo no clube nos últimos anos. O diretor de futebol Antônio Roque Citadini chegou da Argentina nesta quinta-feira e, mesmo sem conseguir acertar com Carlos Bianchi, do Boca Juniors, disse que não desistiu de contratar um técnico argentino.
"A minha ida à Argentina aconteceu por causa de um seminário sobre o Mercosul. Não teve nenhuma relação com a contratação de um treinador argentino!, disse o dirigente, para em seguida afirmar sua vontade em trabalhar com um profissional daquele país.
"A vinda de um argentino faria bem ao futebol brasileiro", disse o dirigente.
Ao comentar a hipótese de contar com Carlos Bianchi, Citadini explicou que dificilmente ele sairia do Boca Juniors, pois conquistou títulos importantes no clube mais popular da Argentina e vem sendo assediado pelo Barcelona. "Seria ideal se tivéssemos o Bianchi, até para acabar com o entra e sai dos mesmos técnicos no Corinthians. Contratá-lo seria uma economia para o Corinthians, pois não seria um investimento alto para o clube. A vitória sobre o Real Madrid em Tóquio pode ter sido boa para o Boca, mas foi ruim para o Corinthians", disse Citadini.
Outro técnico argentino, Omar Pastoriza, admitiu que o clube do Parque São Jorge entrou em contato com ele para saber a possibilidade de estar à frente do time paulista no ano que vem. Pastoriza pediu demissão da seleção da Venezuela recentemente.