São Paulo - Um técnico argentino continua sendo o sonho do Corinthians para a temporada de 2001. O preferido é o técnico do Boca Juniors, Carlos Bianchi, que na quarta-feira (horário de Brasília) conquistou a Copa Toyota na vitória sobre o Real Madrid por 2 a 1.
"Bianchi é um santo na Argentina, por isso é difícil tirá-lo de lá", disse o o vice-presidente de futebol Antônio Roque Citadini, que aponta outros nomes como o ex-zagueiro Oscar Ruggeri, atual técnico do San Lorenzo, e do ex-meia Omar Pastoriza, que recentemente se desligou da seleção da Venezuela.
Citadini fez elogios a Ruggeri, mas não antecipou se a sua contratação seria possível. Quanto a Postoriza, o dirigente disse que seu nome lhe foi oferecido, mas o dirigente não confirmou o interesse no ex-técnico da Venezuela.
O dirigente, que retornou da Argentina nesta quinta-feira, onde ele foi dar uma palestra sobre lei de responsabilidade fiscal, disse que as negociações para a contratação do técnico e do gerente de Futebol foram retomadas. No fim da tarde, Citadini reuniu-se com o presidente do clube, no Parque São Jorge, e com o diretor de Futebol Carlos Nujud, para discutir novamente os nomes dos pretendidos pelo clube.
Os jogadores estão em férias há 11 dias. A reapresentação do elenco no Parque São Jorge está marcada para dia 13. Da lista de jogadores, que não estariam nos planos do clube para 2001, os dirigentes não conseguiram negociar nenhum passe. Apenas o zagueiro Adílson foi dispensado, antes da despedida do time da Copa João Havelange, dia 19 de novembro.
O zagueiro João Carlos, que havia sido desligado do elenco, por ter se desentendido com o técnico Candinho poderá ser reintegrado. O jogador está descansando em Sete Lagos, interior de Minas Gerias, e disse que não quer pensar, no momento, no futuro. "Só quando voltar das férias é que vou decidir se ficarei ou se discutirei minha saída do clube", disse o zagueiro.
A diretoria espera que o treinador e o gerente já estejam no clube para começar a montar a estrutura do Corinthians, visando a próxima temporada. O presidente do Alvinegro, Alberto Dualib, concorda com Citadini ao afirmar que o trabalho no clube deverá exigir bastante dos atletas, tanto no empenho, quanto na disciplina.