São Paulo – Uma fita ajudou Gustavo Kuerten, o Guga, a suportar o jogo contra o sueco Magnus Norman, na noite desta quinta-feira, em Lisboa.
“A fita que estou usando é amarrada nas costas para aliviar a tensão. Passei a quarta-feira toda fazendo tratamento e as próximas horas também serão assim. Amanhã (sexta) vou ter que ir para o tudo ou nada, tentando fazer o meu melhor e se não der, pelo menos eu tentei”, afirmou. “O jogo vai ser difícil de prever, jogar com o Kafelnikov é sempre duro e vou ter que lutar muito, tentando ser agressivo para deixar os pontos curtos”, completou.
O tenista brasileiro disse ainda que contra Norman acabou se superando.
“Foi a vitória da superação. Há dois dias eu achava que a Masters para mim estava acabada e estou muito feliz por ter conseguido vencer, pelo menos um jogo no torneio, que é muito importante para mim. Tentei me motivar ao máximo, pegando energia do público e das pessoas que estavam no meu box”, falou.
Guga comentou ainda que parou de pensar no primeiro lugar no ranking mundial.
“Acho que o Safin merece terminar o ano como número um do mundo. Nem estou pensando nisso agora. Tenho outras coisas para me preocupar. Primeiro nas 12 horas de fisioterapia que venho fazendo, depois em como ganhar do meu próximo adversário, em me preparar da melhor maneira possível. O Safin ganhou o US Open, já está a não sei quantos jogos invicto, ganhou dois torneios seguidos e o número um deve ser dele”, disse, se conformando.