BH - O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, Alexandre Kalil, afirmou que o desmanche do grupo que disputou a temporada deste ano não é a melhor solução para a reformulação do futebol do clube para o ano de 2001. Segundo o dirigente, a tática ideal é modificar apenas algumas peças que não funcionaram bem, mantendo a base que chegou à semifinal da Copa Mercosul.
Kalil disse ainda que a responsabilidade sobre a campanha de 2000 é de todos no clube, e que não pode ser utilizada para crucificar somente os jogadores.
"Precisamos agir com calma pois a culpa foi de todos e não individual. Cada um tem que assumir as suas faltas, recomeçando o trabalho para o ano que vem", disse Kalil.
Ainda não saiu a lista dos jogadores que não fazem parte dos planos do Atlético para o ano que vem e a relação das possíveis contratações que envolvem jogadores e técnico. Segundo Sérgio Coelho, assessor do presidente Nélio Brant, o treinador Vadão está com um pé no Galo, faltando pequenos detalhes para o acerto. Jogadores como os zagueiros Célio Silva e Márcio e os meias Del Toro e Fábio Melo, que não pertencem ao clube, não devem permanecer no Galo.
Além das reformulações que estão sendo anunciadas para a temporada 2001, a eleição para presidente do clube, dia 14 de dezembro, é o outro assunto que toma conta do Atlético no momento. Nélio Brant, atual presidente, é candidato a reeleição. Nélio terá dois adversários nas urnas: Manfredo Palhares e Itamar Vasconcelos.
Os jogadores estão de férias e só retornarão no dia 19, quando realizarão exames médicos. Depois serão liberados para as festas de fim de ano e se reapresentarão no dia 3 de janeiro para a pré-temporada, que poderá ser em Ouro Branco, Minas Gerais.