Curitiba - O técnico do Paraná Clube, Geninho, tem que conviver com pelo menos uma preocupação até sábado, quando o time joga a segunda partida das quartas-de-final contra o Vasco da Gama, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Por ter perdido o primeiro jogo por 3 a 1, a equipe paranaense necessita marcar pelo menos dois gols para classificar-se para as semifinais, o que a obriga a jogar no ataque. No entanto, não pode abandonar a defesa, porque cada gol dos cariocas dificulta ainda mais a situação.
"Não será fácil", admite o treinador. "Você tem que agredir, tem que sair para o jogo e, saindo, desarma atrás, cria espaço para um adversário de qualidade." A princípio, Geninho entende que "não existe mágica". "Vamos ter que tentar um posicionamento que nos dê chance de fazer os gols que necessitamos sem tomar nenhum", diz.
Pelas afirmações do técnico pode-se prever que o Paraná Clube será ofensivo, embora Geninho ainda não tenha definido se entrará com mais um atacante. "O certo é que vamos ter de sair para fazer os gols. Não se pode ficar esperando o tempo passar, pois precisamos de dois gols de diferença", afirma. "Existem várias possibilidades e com calma, a gente vai analisando uma a uma. Aquela que acharmos que vai trazer mais benefício do que prejuízo será utilizada", avisou Geninho.
A escalação do time dependerá também da recuperação do lateral-esquerdo Ronaldo Alfredo, do zagueiro André e do volante Fernando. Deles, o que mais preocupa é Ronaldo Alfredo, que sente fortes dores na coxa esquerda, embora exames não tenham mostrado nenhuma lesão muscular. "Quando tiver todo mundo eu começo a definir", prometeu o treinador.