Rio - Um anexo do regulamento da Copa João Havelange deixará de fora o atacante Adhemar, do São Caetano, da partida decisiva do próximo sábado, contra o Palmeiras, às 16 horas, no Parque Antarctica. O jogador, expulso no jogo de ida, domingo passado, pelo árbitro Alfredo Santos Loebeling, terá que cumprir suspensão automática pela expulsão.
De acordo com a Comissão Executiva da Copa João Havelange, a partir das oitavas-de-final, a cada série de cinco cartões amarelos, os atletas terão que cumprir uma partida de suspensão automática. Se receber cartão vermelho, ele também cumprirá um jogo. Nos casos de expulsão, as punições impostas por mais de uma partida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) terão de ser cumpridas, descontando-se a partida já cumprida na suspensão automática.
De nada valeu, portanto, a tentativa do departamento jurídico do São Caetano de tentar antecipar o julgamento do atacante para tentar obter efeito suspensivo. Na tarde desta terça-feira, na sede da CBF, o advogado do time do ABC paulista, João Zanforfin, admitiu que não existe mais possibilidade de Adhemar atuar contra o Palmeiras. Segundo Zanforlin, as chances diminuíram ainda mais porque a súmula do árbitro ainda não chegou ao presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Armando Marques.
O advogado, no entanto, conseguiu êxito no julgamento de dois outros jogadores do São Caetano. Zinho e Dininho foram julgados pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD, pela expulsão na partida Náutico e São Caetano, no dia 23 de outubro, ainda pelo Módulo Amarelo da Copa João Havelange. Mesmo punidos por uma partida, os dois poderão atuar contra o Palmeiras, porque já cumpriram a suspensão automática. A mesma sorte não teve o massagista Itamar Patrocínio Rosa, suspenso por 60 dias. Os auditores acolheram a súmula do árbitro Léo Féldman, que apitou Náutico e São Caetano. No relatório, Rosa é acusado de ter "peitado" o árbitro reserva.