Rio - Vendido pelo Fluminense ao Benfica, de Portugal, por U$ 10 milhões (dos quais U$ 7,5 milhões líquidos caberão ao Tricolor), o meia Roger embarcou para Lisboa nesta quarta-feira, acompanhado por Victor Favilla, médico do clube das Laranjeiras. Favilla acompanhará os exames médicos a que Roger se submeterá para fechar contrato com o time português.
A presença de Favilla durante os exames médicos é uma precaução do Fluminense como garantia de que o negócio será fechado, pois, há cerca de um mês, o atacante Marques, que havia sido contratado por U$ 8 milhões, foi reprovado nos exames médicos do Benfica e devolvido ao Atlético-MG. Posteriormente, no entanto, o clube português reconsiderou a decisão e voltou a ter interesse em contratar Marques. Para evitar este tipo de confusão, o Fluminense enviou Victor Favilla para acompanhar os exames de Roger.
A diretoria tricolor vai utilizar parte do dinheiro da venda de Roger para investir no elenco atual, já que muitos jogadores terão os seus contratos vencendo no fim do ano e, certamente, irão pedir um aumento substancial devido à boa campanha feita na Copa JH.
A folha salarial dos jogadores está estimada em R$ 1 milhão, e o Fluminense receberá do Benfica o equivalente a US$ 7,5 milhões pela transferência do meia. No entanto, esta quantia não será utilizada para grandes contratações, já que a filosofia do clube é a de manter a base do grupo deste ano. Os jogadores que poderão ser contratados servirão apenas para compor o elenco.