São Paulo - Uma série de divergências entre diretores e conselheiros do São Paulo é o principal motivo para que o time ainda não tenha contratado o substituto do técnico Levir Culpi, que deixou o Morumbi na semana passada. Nesta quarta-feira, o presidente Paulo Amaral e o diretor de futebol José Dias fizeram uma reunião para definir o novo treinador, mas não chegaram a uma conclusão.
Ouviram alguns conselheiros e perceberam que existe uma divisão em torno de dois nomes: Oswaldo Alvarez, o Vadão, que foi demitido do Corinthians em outubro, e Cilinho, que fez sucesso no Tricolor na década de 80. A contratação de Pedro Rocha foi descartada.
Vadão é o preferido de Paulo Amaral e, por isso, está na frente da disputa. O presidente também gosta de Cilinho, mas tem dúvidas sobre o atual estágio do treinador, que, nos últimos anos, não dirigiu nenhum clube grande.
A intenção da diretoria era anunciar o nome do técnico nesta quarta-feira, mas isso não foi possível. Segundo José Dias, o acerto deve ocorrer até sexta. Alguns conselheiros chegaram a sugerir até nomes como os de Candinho e Jair Picerni.
Mágoa - O atacante França está aborrecido com críticas que vem recebendo, principalmente por parte de alguns torcedores que o chamaram de mercenário. Ele acredita estar sendo alvo de injustiça. "Ninguém vê a quantidade de partidas que joguei este ano. No mês passado, por exemplo, atuei contra a Colômbia (pela seleção brasileira) numa quarta-feira, depois treinei no CT na quinta, viajei na sexta para o Rio, treinei no sábado e joguei contra o Vasco no domingo", lembrou. O atleta, que desfalcou o São Paulo nas principais partidas deste ano, não descarta a possibilidade de deixar o clube, mas espera uma proposta.