Rio - O presidente do Fluminense, David Fischel, divulgou um comunicado nesta quinta-feira, a respeito de uma nota publicada na coluna do jornalista Ricardo Boechat, do jornal O Globo, na qual levantou-se a hipótese de prisão do dirigente. De acordo com o diário carioca, o clube tricolor não poderia ter vendido o meia Roger - para o Benfica, de Portugal -, pois o passe deste jogador estaria penhorado na Justiça, em razão de dívidas trabalhistas.
Fischel, como presidente, estaria sendo acusado de depositário infiel. Os beneficiários são o técnico Joel Santana e o ex-jogador Renato Gaúcho.
Fischel lamentou que uma informação de tal gravidade tivesse sido publicada sem que o consultassem previamente. Segundo o presidente, no processo movido por Joel Santana, nunca foi deferida qualquer penhora sobre o passe de Roger. No caso de Renato Gaúcho, no entanto, a situação é outra.
Apesar de admitir que existe realmente a penhora, David Fischel garantiu que a venda do jogador ainda não foi efetivada. Logo, não houve qualquer descumprimento de ordem judicial. O dirigente lembrou ainda que em momento algum foi citado como fiel depositário. Para finalizar, Fischel ressaltou que jamais deixou de cumprir qualquer ordem judicial, e observou que o clube vem recuperando a sua dignidade e credibilidade na gestão atual.