Brasília - O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, admitiu em seu depoimento à CPI do Futebol no Senado, nesta quarta-feira, que durante um almoço com o presidente da Federação Metropolitana de Futebol do Distrito Federal, Weber Magalhães, o presidente do Gama, Wagner Marques, e o deputado distrital Agrício Brada (PFL), os dirigentes do clube de Brasília disseram a ele que se o clube ficasse de fora da Copa João Havelange, teria um prejuízo de R$ 2,5 milhões e que por isso estavam pedindo o ressarcimento desse prejuízo à CBF.
Teixeira disse que nem repassou os recursos para o clube de Brasília e nem interferiu para que o Gama fosse incluído na Copa João Havelange.
Sobre a ida de jogadores de futebol adolescentes para o exterior, denunciada pela CPI da CBF/Nike, Ricardo Teixeira disse que não tinha conhecimento até então. “Só tomei conhecimento pela divulgação na imprensa”, afirmou. Ele disse à CPI que a CBF é um cartório e apenas registra as transferências, não cabendo a ela analisar essas transações.