Brasília - O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse à CPI nesta quarta-feira que a entidade tem um orçamento anual de RS 70 milhões e que ele particularmente recebe o salário de R$ 297 mil por ano (R$ 24,75 mil por mês).
Ao ser questionado sobre o depoimento do ex-técnico Wanderley Luxemburgo, que disse recentemente nessa CPI, ser normal o dirigente de futebol ter sua vida contábil desorganizada, ele garantiu que não considera isso normal entre os demais profissionais do futebol. Ele afirmou que já teve problemas com o Fisco, nos anos de 92, 93 e 94, mas que já pagou todas as pendências, não revelando os valores.
Ele admitiu na CPI que a CBF mantém negócios com o Delta Bank e que ele também tem conta no banco. O cartola falou ainda que a CBF fez seis empréstimos justificando que em 1998 havia uma falta de liquidez no mercado e por isso teve que recorrer ao banco, tomando emprestado US$ 7 milhões a juros mensais de 10,91%. Teixeira disse que não sabia que o Delta Bank está sendo investigando pelo governo dos EUA em denúncias de lavagem de dinheiro.