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Suspeita de falsificação pode afastar brasileiro na França
Quinta-feira, 14 Dezembro de 2000, 17h03
Atualizada: Quinta-feira, 14 Dezembro de 2000, 17h03

Paris - Dezenas de jogadores estrangeiros com dupla nacionalidade, 78 ao todo, da primeira e segunda divisões da França, poderão ser temporariamente afastados de suas equipes por medidas de precaução, suspeitos de estarem envolvidos no escândalo dos passaportes falsos que macula o futebol europeu.

Entre eles encontra-se o atacante brasileiro Alex do Saint Etiénne, vice artilheiro do atual campeonato francês que contratado como brasileiro, originário do Goiás, foi inscrito em mais da metade das partidas disputadas como português, suspeitando-se que seu passaporte seja falso, como o do goleiro Dida, do Inter de Milão, já indiciado pela justiça italiana.

A recomendação do afastamento temporário dos jogadores suspeitos foi feita em carta dirigida aos 38 principais clubes franceses pelo presidente da Liga Francesa de Futebol, Gerard Burgoin. Como se sabe, a regulamentação européia permite a presença numa mesma equipe de um número ilimitado de jogadores dos países da comunidade , mas apenas três estrangeiros e extra comunitários. Dessa forma, quando um jogador estrangeiro obtêm a nacionalidade e o passaporte de um dos países da União Européia sua valorização é imediata, aumentando o lucro financeiro e o poder de negociação de seus agentes.

As autoridades do Ministério do Interior da França que investigam a situação de 78 jogadores com dupla nacionalidade na França, entre eles 11 argentinos, já descobriram que o agente responsável pela transferência de Alex é o mesmo de Dida. Trata-se do principal dirigente da empresa "Sistema", sediada no Rio de Janeiro, Edino Filho, cujas coordenadas foram transmitidas ao juiz de instrução, Jacques Chavot, encarregado do caso. Acredita-se que uma verdadeira máfia constituída por agentes e intermediários inescrupulosos do meio futebolístico vinham explorando esses passaportes portugueses , espanhóis, gregos e de outros países europeus que integram o acordo de Shenghen, a maior parte deles roubados recentemente em diversos consulados.

No caso de Alex, inicialmente a direção do Saint Etienne reagiu, mas a cada dia parece mais convencida de que o jogador encontra-se realmente em situação irregular. O advogado desse clube foi quem pediu a justiça o exame da situação dos jogadores com dupla nacionalidade atuando na França, disposto a mostrar que essa prática atinge também outros clubes franceses e europeus. Também o goleiro ucraniano Maxim Levystky, atuando na mesma equipe, encontra-se sob suspeita e na mesma situação delicada.



Agência Estado


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