Fortaleza - O goleiro Maizena assinou seu novo contrato com o Fortaleza. Pelo novo acerto, Maizena defenderá o Tricolor até julho de 2001. O contrato pode até ser estendido, se o Campeonato Cearense se prolongar mais.
"Se tudo der certo, quem sabe e eu poderei ficar até o final do próximo ano", disse Maizena, satisfeito pelo novo contrato.
Maizena assinou o novo contrato tendo como testemunhas dirigentes tricolores, parentes e amigos. Na noite de quinta, o goleiro se tornou o mais novo empresário da cidade. Maizena abriu um negócio para automóveis na Parquelândia, cuja inauguração foi prestigiada até mesmo pelo cantor Raimundo Fagner.
"Vim como amigo dele que é uma pessoa séria e de caráter, e como tricolor fiquei feliz por ele ter renovado seu contrato", disse Fagner. Aliviado com o fim das especulações que davam como certa sua ida para o Ceará, o goleiro resolveu dar também sua versão para a história.
Maizena admitiu que foi procurado, várias vezes, por telefone, por dirigentes do Ceará, entre eles o presidente Edmílson Moreira. Embora não tenha revelado a proposta alvinegra, Maizena, admitiu que ela "possa ter sido melhor" que a do Fortaleza.
"De nada adianta eu querer ganhar mais aqui ou menos ali, se lá na frente au vou perder. Eu pensei e avaliei que ainda tenho muito a ganhar jogando no Fortaleza. Se eu mudasse hoje do Fortaleza para o Ceará eu ia me queimar muito com o torcedor, com a diretoria do Fortaleza, que está me apoiando. Todos iriam ficar muito sentidos comigo. Então eu resolvi preservar esse lado. Sou um profissional, sei que amanhã eu até posso jogar no Ceará, mas agora não dava. Eu não podia fazer isso com pessoas que me apoiaram muito este ano", desabafou Maizena.
O presidente Jorge Mota e o presidente do Conselho Deliberativo, Sílvio Carlos, estavam tranqüilos em relação ao desfecho do caso Maizena. "Tudo que houve não alterou em nada o que tínhamos acertado antes". "Vem mais bomba por aí", provocou Sílvio.