Buenos Aires - O ex-astro do futebol argentino Diego Armando Maradona está em Cuba para entregar ao presidente Fidel Castro, o prêmio que recebeu da Fifa de melhor jogador de mundo, escolhido via internet. Maradona, que ao longo deste ano esteve internado em Cuba para tratar-se de sua dependência das drogas, preparava-se nesta sexta-feira para o encontro com Castro.
Ao chegar em Cuba, Maradona não perdeu a chance de criticar o prêmio da Fifa, que segundo ele, teve que "dividir com Pelé". El Diez, como é denominado popularmente, definiu como "lamentável" que a Fifa "tenha mudado em cima da hora os prêmios que iria conceder".
Maradona afirmou que Joseph Blatter, presidente da Fifa, lhe disse que teria que partilhar o prêmio, e que ele lhe respondeu que "um prêmio é um prêmio e não se partilha".
Irritado, o polêmico jogador disse que "se Pelé quer tanto o prêmio, o dou de presente para ele". Para defender a legitimidade de sua escolha, referiu-se à votação pela internet, e sustentou que "foi o povo que me deu este prêmio".
Maradona explicou que entregaria o prêmio para Fidel Castro: "é um prêmio para os cubanos. Eu defendi meu futebol como Fidel defende seu povo. E portanto, 50% deste prêmio é cubano, e 50% argentino".