Salvador - O presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, disse nesta sexta-feira que o clube fechou o ano com déficit de R$ 3 milhões. A solução para resolver este problema, segundo o dirigente, será atrair o torcedor tricolor.
“Infelizmente tem sido uma rotina fechar ano com prejuízo. Nossa opção será realizar uma grande festa, com o objetivo de atrair o torcedor aos jogos do Bahia. Precisamos dessa proximidade para sobreviver”, afirmou.
A festa será em comemoração aos 70 anos do Bahia, sendo que o evento se realizará no dia 17 de janeiro próximo, na estréia do Tricolor na Copa do Nordeste. Sobre a formação do elenco para 2001, Marcelo disse que fará nos próximos dias uma reunião com o técnico Evaristo de Macedo. Só então será possível anunciar os nomes dos que vão ficar e dos que sairão do clube. O goleiro Émerson, os zagueiros Carlinhos e Maurício, o lateral-esquerdo Jéferson, os meias Reginaldo Nascimento e Vágner, todos no Bahia por empréstimo, deverão permanecer.
Na avaliação de Marcelo Guimarães, o time fez boa campanha na Copa João Havelange, mas pecou no ataque. Por isso, a diretoria está em busca de um jogador para o setor, que pode inclusive sair dos juniores. Marcelo destacou Nonato, das divisões de base do próprio Bahia, além de Marcos Chaves, outro júnior que, no entanto, veio de Camaçari. O presidente tricolor pretende ainda resolver a situação do lateral-direito Clébson, que está emprestado ao Vasco.
O Bahia está pedindo os passes dos atacantes Zezinho, do meia Fabrício Carvalho e do lateral-direito Filipe Alvim em troca.