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Surfista catarinense quer brilhar na 1ª Divisão
Domingo, 24 Dezembro de 2000, 13h59
Atualizada: Domingo, 24 Dezembro de 2000, 16h43

Florianópolis -Jacqueline Silva está confiante. A temporada só começa em março, mas ela já sabe que pode lutar pelo título mundial de surfe de igual para igual com as melhores surfistas do planeta.

A certeza veio com o excelente desempenho em 2000, disparado o melhor ano da sua carreira profissional. Dos 19 campeonatos que disputou, a surfista da Barra da Lagoa alcançou 15 finais. Com a vaga garantida para o World Championship Tour (WCT), a principal divisão do esporte, Jacque fechou o ano com uma vitória na última etapa do World Qualifying Series (WQS), em Haleiwa, no Havaí. “Foi o melhor momento da minha vida, quebrei um tabu de três anos sem vencer uma bateria no Havaí”, conta Jacque Silva.

Com o amadurecimento que conseguiu em 2000, a catarinense mostrou que está mesmo pronta para brigar pelo título mundial. O talento e a técnica apurada, ela já tinha. Mas a imaturidade atrapalhou sua estréia no WCT em 1999.

“Naquele ano, eu não conhecia as adversárias, os lugares de competições, agora estou realmente preparada”, afirma. Tirando o tropeço de perder a vaga na elite em 99, desde que decidiu seguir a carreira de surfista profissional, em 1997, Jacque teve uma evolução fantástica. No seu primeiro ano no WQS, conseguiu a 13ª terceira colocação no ranking e já chamou a atenção com o título de Rookie of the Year (estreante do ano). Em seguida, ficou em sexto lugar e ganhou a vaga para o WCT.

Este ano Jacque Silva foi contagiada com uma espécie de síndrome vascaína e conseguiu quatro vice-campeonatos. No WQS e no Super Surf, perdeu para a cearense Maria Tavares, a Tita, sua amiga e, ao mesmo tempo, grande rival.

“Cada vitória sobre a Tita é muito terreno ganho”, diz Bira Schauffert, descobridor e técnico de Jacqueline. As etapas de encerramento dos dois circuitos - o Super Surf em Imbituba e o WQS no Havaí - foram vencidas por Jacque. “É muito difícil ganhar da Tita, tenho que surfar para não deixar dúvidas”, comenta.

As duas têm estilos totalmente diferentes. Jacque segue a linha do surfe radical, de explosão, o chamado power surf, que pode ser visto também nas manobras dos irmãos Teco e Neco Padaratz. Tita, atual campeã do WQS e do Isa Games, tem um surfe que se convencionou chamar de fluido e que tem como melhor exemplo o paraibano Fábio Gouveia.

“Em 2000, a Jacque teve a chance de evoluir de forma extraordinária, o lado psicológico e a autoconfiança, acho que as duas estão no mesmo nível de surfe”, compara Schauffert. Além de maior confiança, a evolução aumentou também o passe de Jacqueline Silva. Como surfista do WCT, o salário da atleta aumenta e seu contrato com a Rip Curl prevê também bônus a cada vitória. O título vale um bônus especial.

Diário Catarinense


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