Rio - Se a década de 90 foi marcada pelo êxito do basquete feminino do Brasil em competições internacionais, tendo subido ao pódio em 11 das 14 disputas e ficando com o título em oito delas, a expectativa para os próximos anos é de novas conquistas, pelo menos para o técnico da seleção Antônio Carlos Barbosa.
A começar pelo ano que vem, quando a seleção brasileira disputará o Campeonato Sul-Americano, em junho no Peru, e a Copa América, no mês de setembro em São Luís, no Maranhão.
"Temos tudo para manter a hegemonia na América do Sul e conquistar o oitavo campeonato. Já a Copa América será um torneio mais difícil, pois contará com duas seleções muito perigosas: Estados Unidos e Cuba. Mas acredito que o Brasil tem plenas condições de fazer uma grande competição e brigar pelo bi", disse Barbosa.
Mais do que o bi estarão em jogo três vagas para o Campeonato Mundial de China, em 2002. Em 1994, na Austrália, o Brasil de Hortência, Paula & Cia. brilhou, conquistando o título. Quatro anos depois, contando apenas com Paula, terminou em quarto lugar no Mundial da Alemanha.
"Acho que o momento crítico da seleção foi nas Olimpíadas de Sydney, pois contamos com um grupo em transição. A partir de agora a equipe tende a ficar mais forte e homogênea, aumentando as chances de grandes conquistas nas competições que teremos até as Olimpíadas de 2004", aposta Barbosa, medalha de bronze nos Jogos de Sydney.