Rio - Desde quarta-feira estão sendo investigados os documentos apresentados pelo atacante brasileiro Christian, do Paris Saint-Germain. A informação é de Jean-Pierre Camus, presidente da comissão jurídica da Liga Nacional Francesa (LNF), que cuida dos casos de passaportes falsos no futebol do país.
Segundo a comissão, Christian pode ter apresentado passaporte português irregular para conseguir se inscrever como jogador comunitário e não ser considerado estrangeiro. Com isso, Christian abriu brecha para que o PSG contasse com outros estrangeiros, já que o limite para jogadores não-comunitários na França é de quatro por equipe.
Ontem, Jean-Pierre Camus divulgou que dia 30 dois jogadores prestarão depoimento: o goleiro colombiano Mondragón e o zagueiro chileno Contreras.
Mondragón, que defende o Metz, dificilmente escapará de uma sanção. Ele disse à imprensa, há algumas semanas, que apresentara passaporte grego irregular. Dias depois, voltou atrás na sua declaração.
O Metz, desde então, não o escala nos jogos do campeonato. Por isso, o time não corre o risco de perder pontos, como aconteceu com o Saint-Etienne, primeiro punido no escândalo dos passaportes. O Saint-Etienne usou Alex e Levitsky, que estavam sendo investigados, e perdeu sete pontos.