São Paulo - Após surpreender o Brasil com o vice-campeonato da Copa João Havelange, o São Caetano estréia hoje no Paulistão 2001 com o objetivo de provar que não é um fenômeno temporário, como foram a Internacional, de Limeira, e o Bragantino em épocas passadas.
Para dar início a esta missão, o Azulão enfrenta a Matonense, às 16h, no estádio Hudson Buck, em Matão, com três novidades em relação à equipe que foi derrotada pelo Vasco na final da JH.
O recém-contratado volante Simão estréia na vaga de Claudecir, negociado com o Palmeiras por US$ 1,3 milhão.
Além dele, Nelsinho deixa o banco e entra na lateral direita, ocupando a vaga de Japinha, que foi para o Bahia. No ataque, a última mudança. Sinval, que estava no Vitória, e Magrão, ex-Botafogo, contratados para o Paulistão, brigam pela vaga aberta com a saída de Adhemar, vendido ao Stuttgart, da Alemanha.
E os desfalques de Jair Picerni em relação ao time que disputou a JH também atingem o banco de reservas do Azulão. O meia Leto e o atacante Zinho estão sem contrato e não viajaram para o confronto em Matão.
Mas os jogadores estão próximos de um acerto.
”Segunda-feira sentamos com eles para tratarmos da renovação dos contratos. Creio que não haverá nenhum problema”, disse o vice-presidente do Azulão, Luís de Paula.
Por outro lado, o lateral-esquerdo César se reuniu com os dirigentes do clube na sexta-feira, entrou em um acordo salarial e joga.
”O César fica. Pelo menos até o fim do Paulistão. Não podemos pagar o que um clube grande paga, mas ele ficou contente com nossa proposta salarial”, explicou o vice-presidente do clube.