São Paulo - A goleada sobre o União São João marcou a reestréia do técnico Renê Simões no comando da Portuguesa. E, após o jogo, o técnico mostrava que estava emocionado com o retorno vitorioso. O treinador já havia treinado a Lusa na segunda metade da década de 80.
” A Portuguesa é minha casa. Estou feliz e emocionado por esta volta. Quando dou um presente a meu pai ou minha mãe, fico emocionado. É o que estou sentindo, agora, ao dar esse presente à Portuguesa”, disse Renê.
De acordo com o técnico, além do trabalho dos jogadores, a goleada de ontem teve como grande responsável um personagem que atua fora das quatro linhas: o presidente Amílcar Casado.
”O presidente fez a diferença para este resultado na preleção que fez ao grupo ontem (sábado), na concentração. Em 34 anos dentro do futebol, jamais vi uma preleção como aquela. Foi algo de arrepiar.”
Mas o presidente não esteve em campo para, por exemplo, bater as faltas, armas que deram origem a cinco dos seis gols da Portuguesa.
”A Portuguesa sempre teve uma força muito grande na bola parada. Não foram a minha chegada ou os treinos na pré-temporada que aumentaram a qualidade desses jogadores”, explicou Renê.
Entre os jogadores, no entanto, a chegada de Renê parece ter trazido motivação para uma grande campanha.
”A pré-temporada serviu para que o grupo se unisse. Isso ajudou para que entrássemos em campo decididos a fazer o placar e não dar chance ao União. Estamos encarando cada jogo como uma decisão”, disse o atacante Cléber.