Rio - Ricardo Teixeira teve sua candidatura à reeleição lançada pelos 27 presidentes de federações estaduais nesta segunda-feira. A idéia partiu do presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Carlos Alberto de Oliveira, e foi aceita pelos demais dirigentes. Teixeira permanecerá no cargo até 2004.
“O Ricardo Teixeira tem noção da responsabilidade que tem e que lhe foi delegada pelo futebol brasileiro. Nós, presidentes de federações, estamos inclusive apoiando a sua reeleição desde já”, afirmou Eduardo Viana, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj).
Na manhã desta segunda-feira circulou um boato de que Teixeira pediria licença do cargo e que a presidência da CBF, por um determinado período, seria ocupada pelo atual vice-presidente para a Região Sudeste, Nabi Abi Chedid. A informação foi desmentida pelo próprio Chedid e pelos demais dirigentes presentes à reunião.
“Essa informação só deve ter partido de uma pessoa sem o menor poder no futebol brasileiro e que esteja torcendo para isso acontecer. Esta pessoa deve permanecer na sua insignificância pois o Ricardo Teixeira é o líder do futebol brasileiro”, afirmou Viana.
Não participaram da reunião o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Eduardo José Farah, que foi representado pelo vice Reinaldo Barros, e o presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), Wilson da Silveira, que mandou como representante seu vice Pedro Canedo.
Na reunião, o diretor técnico da CBF, Alfredo Nunes, se desligou do cargo para se dedicar à Regeneração-PI, cidade onde foi eleito prefeito. Seu substituto será definido nos próximos dias. Nunes, porém, continuará como vice-presidente da CBF para a Região Nordeste.
CBF tem as contas aprovadas
Também na manhã desta segunda-feira Ricardo Teixeira se reuniu com os demais membros da diretoria e os vice-presidentes da CBF e as contas da entidade em 2000 foram aprovadas com unanimidade. Apesar do valor não ter sido revelado, comenta-se que a CBF apresentou lucro de cerca de R$ 1 milhão no ano passado. O orçamento para 2001 também foi aprovado, mas o valor não revelado para os jornalistas.