Belo Horizonte - O apoiador Sérgio Manoel aguarda, com ansiedade, o início do Campeonato Mineiro e também da Copa Libertadores da América, as principais competições que o Cruzeiro vai disputar neste semestre. Ele entende que uma boa participação e, possivelmente, com a conquista desses títulos será importante para o seu futuro no clube. “Uma boa campanha neste semestre será vital. A conquista da Libertadores, por exemplo, garante uma repercussão mundial. Vai facilitar, inclusive, a renovação de contrato de alguns aqui e também levará a uma valorização no mercado", acredita o apoiador.
A Libertadores terá um significado especial para Sérgio Manoel. Ele vai disputar pela primeira vez a competição mais importante da América Latina. “Fui campeão brasileiro com o Botafogo em 1995, mas acabei, no ano seguinte, negociado com o Cerezo Osaka, do Japão. Por isso, vontade é que não falta e não vejo a hora de a competição começar", explica. O Cruzeiro estréia na
Libertadores contra o Sporting Cristal, em Lima, no Peru, no dia 14 de março.
A chegada do armador baiano Jorge Wagner não perturba Sérgio Manoel. Pelo contrário. Serve, segundo ele, de motivação e incentivo para manter a posição, conquistada no ano passado. “Já tinha o Viveros e agora o Jorge Wagner. A briga vai ser boa, mas quero meu lugar no time. Vou lutar muito e sei que o Felipe (referindo-se ao teinador Luiz Felipe Scolari) vai escalar sempre o melhor. Este é o seu jeito de comandar", diz o apoiador, já mais adaptado ao clube e à cidade. Sérgio Manoel chegou ao Cruzeiro em agosto de 2000, contratado ao Botafogo, do Rio de Janeiro.
O jogador considera que as eliminações na Copa Mercosul diante do Palmeiras e, principalmente, na Copa João Havelange contra o Vasco nas semifinais servem de lição para este ano. “Agora, é o momento certo para a reflexão do grupo. E saber das nossas limitações", enfatiza.