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Patrocinadores aparecem para tentar salvar futsal do Inter
Quarta-feira, 24 Janeiro de 2001, 09h50
Atualizada: Quarta-feira, 24 Janeiro de 2001, 10h29

Porto Alegre - O fim das atividades do time de futsal do Inter, confirmada segunda-feira, deixou perplexos jogadores, torcedores e dirigentes.

Ninguém entende como um time, responsável pelos raros títulos levados ao Beira-Rio nos últimos anos, deixe de existir vitimado por uma política de contenção de gastos que avaliou mais o custo do que o benefício trazido.

Encarada em princípio como uma jogada de marketing para sensibilizar patrocinadores, a ameaça de extinção da equipe se concretizou, embora tenham aparecido três empresas dispostas a investir no time – uma universidade, uma de materiais esportivos e outra da área de construção.

Mesmo reduzindo os custos da equipe em relação a 2000, mas sem revelar o valor dos prováveis contratos, a direção do Inter informou que não chegou à equação financeira ideal, que era arcar com, no máximo, metade do R$ 1,2 milhão necessário para a temporada 2001. Os dirigentes, no entanto, não escondiam que a sobrevida do futsal só seria garantida com nenhum real saindo dos cofres com outro destino que não o futebol de campo.

Numa projeção dos gastos da equipe, os fatores que mais pesam são a folha salarial – em 2000, a média foi de R$ 50 mil/mês – e a disputa de competições nacionais, que exigem despesas com transporte, estadia e alimentação. Mesmo que a Liga Futsal tenha transmissão garantida na TV por Bandeirantes e Sportv, especialistas em marketing acreditam que apenas os patrocinadores atraídos pela veiculação nacional não cobrem os custos de um time de ponta. Todos são unânimes em garantir que é fundamental o apoio do próprio clube.

"Quem mais perde com o fechamento do futsal colorado é a sua torcida", afirmou Fernando Trein, diretor da Victory Sport Marketing, empresa com sede em Porto Alegre. "Isso provoca uma queda na auto-estima dos torcedores, pois o futsal era o grande responsável pelos últimos títulos do Inter."

Para Trein, o Inter deixará de aproveitar ainda a relação afetiva que tem com torcedores do Interior. "O time atuavam em muitas cidades onde não costumam ocorrer jogos de futebol de campo profissional. Era mais uma forma de estreitar a relação com a torcida. Não importa que seja o futsal, é a marca Inter que está em quadra."

Agência RBS


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