São Paulo - Galván, Pereira e André Luís são os pilares da muralha santista, armada pelo técnico Geninho e que ainda não sofreu gols na temporada. Hoje, às 20h30min, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Torneio Rio-São Paulo, a parede enfrenta mais uma prova: o Botafogo, do Pantera Donizete.
” É um grande jogador, mas se o marcarmos bem, fica anulado”, fala Galván, viga-mestre da muralha.
O argentino, após sete meses de afastamento, por causa de uma cirurgia no joelho esquerdo, está cheio de moral. É o líbero do time e vem mostrando boa desenvoltura nos jogos e treinamentos.
”Ainda estamos nos adaptando ao novo esquema. Só com o decorrer dos jogos é que poderemos saber se está tudo correto. Mas o fato de não termos sofrido gols até agora prova que estamos no caminho certo”, explica o argentino.
Para Galván, a posição de líbero não é novidade. Ele atuava assim quando jogava pelo Rosário Central, da Argentina.
”Lá, é comum esse tipo de esquema. Por isso, já estou adaptado. O que falta é o encaixe com os outros jogadores”, explica.
Para Galván, quando a marcação está acertada, é muito difícil um atacante chegar perto da área santista.
”Com três zagueiros e o apoio do volante, ficamos bem fechados. Fica muito difícil para o adversário furar o bloqueio”, elogia o zagueiro.
Geninho elogia o comportamento de sua zaga, mas faz ressalvas.
”Em certos momentos na partida, damos espaço para os atacantes adversários. Mas é uma questão de ajuste. Quando acertamos, nem Flamengo nem Guarani conseguiram entrar na nossa área. Só ameaçam o nosso gol com chutes de longa distância”, comenta o treinador.
O comandante santista acha que, aos poucos, a defesa irá se encaixar com o novo esquema.
”A meta é que nem esses pequenos erros aconteçam. No futebol, sempre existe alguma coisa a ser melhorada”, explica.