Rio - O zagueiro Júnior Baiano não esteve
presente à contraprova do exame antidoping a que se submeteu após a partida
entre Vasco e São Caetano, do dia 18 de janeiro, disputada no Maracanã e
válida pela final da Copa João Havelange. O exame do jogador acusou a
presença da substância Benzoilegonina, metabólito da cocaína. Representando
o Vasco na contraprova esteve o Doutor Moutinho, vice-presidente do
departamento médico do clube carioca.
Segundo Tanus Nagem Jorge, presidente da Comissão de Controle de
Dopagem da CBF, este metabólito não pode ser encontrado em nenhum
medicamento, sendo exclusivo da cocaína.
Nagem explicou que o papel da Comissão de Controle de Dopagem da CBF
termina com a divulgação do resultado da contraprova. Um resumo dos
trabalhos da Comissão será entregue a Fábio Koff, presidente do Comitê
Executivo do Clube dos 13, organizador da Copa João Havelange, para que seja
repassado ao tribunal competente.
O outro jogador do Vasco sorteado para o exame antidoping naquele
dia foi o lateral-direito Clébson, que também já foi julgado por ter usado
uma substância proibida pela Comissão de Controle de Dopagem da CBF. Na
ocasião, Clébson atuava pelo Bahia e ingeriu a substância por intermédio de
um medicamento.